Abstract
O término da Guerra Fria assistiu à proliferação de diversos actores privados
envolvidos em actividades tradicionalmente monopolizadas pelos Estados-nação. A beligerância, nas suas diversas dimensões, passou a ser uma actividade na qual as empresas privadas se envolvem cada vez com mais frequência e intensidade. Neste sentido, as Empresas Militares Privadas (EMP) têm-se estabelecido como actores privilegiados nas áreas da segurança e defesa. Mais concretamente, ao longo dos últimos anos muitas EMP assumiram actividades que se assemelham às operações de peacekeeping, tradicionalmente conduzidas por forças multinacionais sancionadas pela ONU. Contudo, as actividades desenvolvidas pelas EMP têm suscitado um debate aceso sobre os benefícios e os riscos inerentes à participação das EMP nas acções de estabilização e consolidação da paz.
envolvidos em actividades tradicionalmente monopolizadas pelos Estados-nação. A beligerância, nas suas diversas dimensões, passou a ser uma actividade na qual as empresas privadas se envolvem cada vez com mais frequência e intensidade. Neste sentido, as Empresas Militares Privadas (EMP) têm-se estabelecido como actores privilegiados nas áreas da segurança e defesa. Mais concretamente, ao longo dos últimos anos muitas EMP assumiram actividades que se assemelham às operações de peacekeeping, tradicionalmente conduzidas por forças multinacionais sancionadas pela ONU. Contudo, as actividades desenvolvidas pelas EMP têm suscitado um debate aceso sobre os benefícios e os riscos inerentes à participação das EMP nas acções de estabilização e consolidação da paz.
Translated title of the contribution | Private Military Companies and Peacekeeping |
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Original language | Portuguese |
Pages (from-to) | 45-55 |
Number of pages | 12 |
Journal | e-cadernos ces |
Volume | 06 |
Issue number | 2009 |
Publication status | Published - 2010 |
Keywords
- Private Military Companies
- Peace-keeping
- Peace-building
- Accountability
- Conflict management